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Nvidia em Foco, Dólar no Comando: O Que Mexe com o Forex Nesta Semana
Resumo:O mercado financeiro inicia a semana guiado por um sentimento de cautela, alimentado por uma combinação rara de fatores: dados macroeconômicos dos Estados Unidos atrasados pelo shutdown, uma agenda carregada de indicadores de impacto, a expectativa pelo balanço da Nvidia, a pior semana do bitcoin desde março, tensões comerciais envolvendo os EUA e a China, e um dólar globalmente fortalecido que volta a dominar o cenário do Forex. O movimento já é perceptível com o ouro estabilizado próximo de US$ 4.060 por onça, o petróleo em queda, a bolsa japonesa sob pressão, o DAX congestionado sob resistência técnica, e emergentes em um ambiente de aversão ao risco.

Publicado em 17/11/2025
O mercado financeiro inicia a semana guiado por um sentimento de cautela, alimentado por uma combinação rara de fatores: dados macroeconômicos dos Estados Unidos atrasados pelo shutdown, uma agenda carregada de indicadores de impacto, a expectativa pelo balanço da Nvidia, a pior semana do bitcoin desde março, tensões comerciais envolvendo os EUA e a China, e um dólar globalmente fortalecido que volta a dominar o cenário do Forex. O movimento já é perceptível com o ouro estabilizado próximo de US$ 4.060 por onça, o petróleo em queda, a bolsa japonesa sob pressão, o DAX congestionado sob resistência técnica, e emergentes em um ambiente de aversão ao risco.
Essa combinação cria um ambiente complexo para traders de moedas, commodities e índices, exigindo análise cuidadosa do cenário macroeconômico, técnico e geopolítico. A semana de 17 a 21 de novembro promete volatilidade e decisões importantes — tanto para o curto quanto para o médio prazo.
Estados Unidos no Centro das Decisões: Dados Atrasados Pelo Shutdown, Fed em Reprecificação e Olhos Voltados para a Nvidia
A semana começa com o mercado aguardando o impacto dos dados norte-americanos atrasados pelo shutdown. Entre quarta e sexta-feira serão divulgados números relevantes, incluindo o tão esperado NFP de setembro, que só agora será liberado. O atraso prejudicou parte da leitura macroeconômica das últimas semanas, deixando investidores operando parcialmente no escuro — condição que aumenta ainda mais a volatilidade nos pares ligados ao dólar.
Além disso, a probabilidade de um corte de juros em dezembro pelo Federal Reserve caiu abaixo de 50%, diretamente influenciada pelo discurso mais duro de dirigentes do banco central, que reforçaram a necessidade de observar dados mais robustos de desaceleração antes de qualquer ação. Essa mudança eleva o rendimento relativo dos ativos denominados em dólares, fortalecendo o USD frente à maioria das divisas globais e pressionando mercados acionários, especialmente o setor de tecnologia.
O grande evento corporativo da semana é o balanço da Nvidia, a ser divulgado na quarta-feira após o fechamento dos EUA. O mercado vê esse relatório como potencial divisor de águas, não apenas pelo peso crescente da empresa no S&P 500, mas também por sua forte exposição ao setor de inteligência artificial — que, apesar da recente correção, continua sendo um dos pilares dos movimentos de risco globais. O resultado da Nvidia tende a influenciar o apetite por risco e, consequentemente, pares como USD/JPY, AUD/USD e EUR/USD.
Paralelamente, serão divulgados outros dados relevantes nos Estados Unidos, como o relatório de gastos em construção de agosto, pedidos dos fabricantes e dados de comércio internacional. Todos esses indicadores estavam represados e agora chegam ao mercado em bloco, aumentando as possibilidades de movimentos bruscos no Forex. O retorno completo da base de dados americana deve permitir um realinhamento das expectativas sobre a economia, especialmente diante da desaceleração que alguns setores já vinham apontando.
Europa Começa a Semana Sob Pressão: Gilts Sofrem, Libra Cai, DAX Em Sinal de Fraqueza
O mercado europeu opera em tom de fragilidade. No Reino Unido, os gilts vêm sofrendo aumento de pressão após dúvidas sobre a credibilidade fiscal do governo. Informações recentes sugerem que o Ministério da Fazenda pode abandonar o plano de elevar o imposto de renda, ao mesmo tempo em que considera estender o congelamento das faixas de isenção. A incerteza fiscal elevou o rendimento dos títulos de 10 anos para 4,57%, um salto de 13 pontos-base, o que acendeu um alerta entre investidores. A moeda britânica também refletiu esse clima negativo, caindo para uma mínima de dois anos e meio contra o euro.
Na Alemanha, o índice DAX continua exibindo fraqueza técnica. O gráfico de quatro horas mostra repetidas rejeições na região de 24.510, com a faixa entre 24.000 e 24.100 concentrando tanto a média móvel de 50 períodos quanto a de 200 — formando um bloco de resistência considerável. O RSI, em torno de 40, e o MACD abaixo da linha de sinal reforçam a tendência de baixa. Caso o índice perca o suporte de 23.800, novas quedas podem ser aceleradas em direção à faixa entre 23.377 e 23.300. Para transformar a tendência de curto prazo, o DAX precisaria recuperar o nível de 24.100, algo que, no momento, parece improvável.
Esses movimentos pesam sobre o euro e adicionam volatilidade ao par EUR/USD, que opera pressionado pelo fortalecimento global do dólar. Na semana, os investidores estarão atentos ao CPI do Reino Unido de outubro, que deve indicar inflação de 3,6% no índice cheio e 3,4% no núcleo. Caso a inflação venha acima do esperado, o Banco da Inglaterra pode ser pressionado a adotar um tom mais duro, o que afetaria diretamente a libra.
Ásia Entra em Modo de Cautela: PIB Negativo no Japão, Pressão no Nikkei e China Sinalizando Estímulos
Os mercados asiáticos iniciaram a semana sob o signo da cautela. No Japão, o PIB contraiu 0,6% no terceiro trimestre, em linha com previsões negativas, mas o impacto foi sentido principalmente nos setores ligados ao turismo e varejo, já que o recente atrito entre China e Japão reduziu o tráfego internacional e o consumo. O Nikkei 225 opera de forma instável, oscilando em torno dos 50 mil pontos, refletindo uma combinação de fraqueza econômica e tensões geopolíticas.
Na Coreia do Sul, o cenário é bem diferente: o KOSPI se destaca com uma alta de 1,5%, apoiado na força da indústria de semicondutores. Os preços de DRAM para o quarto trimestre devem subir cerca de 20%, acumulando mais de uma triplicação desde abril. A demanda firme por servidores e contratos fechados até 2027 também fortalece o setor. A margem da memória HBM, que está em torno de 60%, deve se aproximar da margem de DRAM (40%) já em 2026, reduzindo a diferença e impulsionando a lucratividade do segmento. A indústria coreana, responsável por cerca de 70% do mercado global de DRAM e 80% do de HBM, continua liderando e fornecendo combustível adicional para o índice.
Na China, os dados mais recentes mostram desaceleração significativa em outubro, com produção industrial crescendo 4,9%, o setor de serviços avançando apenas 2,9%, e o investimento recuando em meio à pior queda mensal do ano nos preços das casas. Apesar disso, o governo chinês prepara um novo pacote fiscal de cerca de €120 bilhões, que deve apoiar a atividade nos próximos meses. Essa combinação mantém as bolsas chinesas pressionadas, mas impede deterioração mais agressiva do sentimento.
No câmbio, a China reportou superávit de US$ 17,7 bilhões em liquidações cambiais em outubro, um sinal de resiliência do mercado de FX doméstico, mesmo com o aumento da volatilidade global.
Criptomoedas Enfrentam Pressão Após Semana Difícil, Enquanto Grandes Bancos Entram no Setor
O mercado cripto atravessa um momento de correção intensa. O bitcoin apagou os ganhos acumulados de 2025 e chegou a ser negociado próximo de US$ 93 mil durante o fim de semana, registrando sua pior semana desde março. O movimento ocorre em meio à força do dólar, à queda do apetite por risco e à saída de capital das principais altcoins. Apesar disso, o mercado também viu notícias positivas: ETFs de SOL registraram 10 dias consecutivos de entrada, acumulando cerca de US$ 342 milhões. Além disso, uma empresa corporativa adquiriu 487 BTC, aproximadamente US$ 50 milhões, elevando sua posição total para mais de 641 mil bitcoins, algo próximo de 3% do fornecimento existente.
Outro destaque foi o avanço institucional. O JPMorgan lançou o JPM Coin como token de depósito em dólar dentro de sua infraestrutura, e a Mastercard está testando a tecnologia. O banco central tcheco também realizou um piloto com aproximadamente US$ 1 milhão em criptoativos, buscando explorar alternativas para transações de alto desempenho e segurança. Esses movimentos mostram que, apesar da volatilidade, o setor segue ganhando adoção corporativa e bancária.
Comércio Internacional e Tarifas: Rare-Earths, Acordos Europeus e Pressão Sobre Cadeias de Suprimento
As tensões comerciais continuam sendo um fator de impacto nos mercados. Os Estados Unidos esperam anunciar até o Dia de Ação de Graças um novo framework para controle e supervisão da cadeia de terras raras, recurso essencial para semicondutores, baterias e veículos elétricos. Caso países não cumpram as exigências de transparência e fornecimento, Washington poderá impor restrições adicionais. Ao mesmo tempo, não são esperadas reduções adicionais nas tarifas impostas à China, embora as discussões sobre exportação de soja continuem. A administração Trump também mencionou a possibilidade de pagamentos de dividendos tarifários, mas qualquer medida nesse sentido precisaria de aprovação no Congresso.
Em paralelo, os Estados Unidos anunciaram acordos tarifários com Suíça e Liechtenstein, limitando tarifas recíprocas em até 15% e abrindo espaço para maiores volumes de investimento, estimados em mais de US$ 200 bilhões, incluindo US$ 67 bilhões só em 2026. Essas mudanças devem impactar o comércio, o fluxo cambial e as expectativas de investimento nos próximos meses.
Empresas também passam por pressões logísticas. A Tesla orientou seus fornecedores a remover qualquer peça de origem chinesa usada na montagem de veículos destinados aos Estados Unidos, o que pode gerar ajustes significativos na cadeia automotiva e, por consequência, afetar moedas expostas a exportações industriais.
Brasil na Semana: Mercado Reprecifica Inflação e Moeda Segue Volátil
O documento mostra que o mercado brasileiro ajustou suas projeções de inflação no Boletim Focus, trazendo o IPCA para 2025 em 4,46%, dentro da banda superior da meta. Para 2026, a expectativa permanece em 4,20%. O dólar projetado para o fim do ano recuou ligeiramente para R$ 5,40, enquanto as projeções de PIB foram mantidas em 2,16% para 2025 e 1,78% para 2026. A manutenção das expectativas para a Selic em 15% para este ano e 12,25% em 2026 também demonstra que o Banco Central continua transmitindo ao mercado que precisará manter juros elevados por mais tempo para garantir o cumprimento da meta de 3%. Isso influencia diretamente pares envolvendo o real, especialmente USD/BRL, EUR/BRL e JPY/BRL ao longo da semana.
Conclusão: Uma Semana de Alta Volatilidade e Muitos Catalisadores Para o Forex
O cenário global para o Forex nesta semana combina fatores que tradicionalmente causam grandes movimentações nos mercados: dados atrasados dos EUA, balanços corporativos de peso, fragilidades de economias importantes, tensões comerciais, mudanças no setor de semicondutores, volatilidade elevada em criptomoedas e ajustes macro importantes no Brasil. O dólar inicia a semana forte e tende a permanecer sustentado, especialmente se os dados americanos reforçarem a narrativa de resiliência econômica e a necessidade de juros ainda elevados pelo Federal Reserve.
Para o trader, esta será uma semana que exige análise cuidadosa, disciplina rigorosa no gerenciamento de risco e atenção contínua aos principais pares: EUR/USD, GBP/USD, USD/JPY, AUD/USD, USD/CAD, além de observação de commodities-chave como ouro e petróleo, que já começaram a semana sob pressão.

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